Abrigando sete coberturas vegetais diferentes no seu território, SC conta com uma imensidão de animais. Durante 2021, ano marcado por eventos climáticos extremos e obras imensas – como o alargamento da praia de Balneário Camboriú – espécies incomuns “invadirem” nosso cotidiano frequentemente.

As espécies que “vieram” com o alargamento d674b
O alargamento da Praia Central de Balneário Camboriú trouxe acontecimentos que vão além da ampliação do espaço para instalar cadeiras e guarda-sóis. Tubarões e bichos esquisitos marcaram presença em meio as dragas viajantes.

O protagonista foi um sipunculo – espécie que faz parte do grupo dos Anelídeos e que se “mexe freneticamente”, segundo o banhista que encontrou a espécie e relatou ao ND+. Eles vivem enterrados em sedimentos e chegam a perfurar substratos mais duros.
Uma “minhoca do mar” também deu as caras na região. Vermelha e branca, suspeita-se que seja um verme poliqueto comum nas profundezas arenosas e que vivem enterrados. Eles se alimentam de restos de animais e detritos orgânicos, conforme apurou o ND+.
Banhistas filmam mais um animal estranho na praia de Balneário Camboriú – Vídeo: Reprodução/ND
Corpos estranhos 4rm48
Teve também os ‘bichos’ que não tão bichos assim: como os fungos, bactérias e corpos estranhos encontrados nos alimentos comprados nos mercados. Como por exemplo quando a moradora de Chapecó Cleria encontrou uma gosma cinza e marrom em uma lata de milho (veja imagem abaixo).

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Um lagarto que parece uma cobra. Essa é a melhor definição cobra-de-vidro (que não é cobra!) encontrada em Jaraguá do Sul em dezembro deste ano. O bicho é bem comum no Brasil e em Jaraguá do Sul: vive no chão e pode ser encontrada facilmente em quintais e em jardins. Na mesma semana outras duas espécies foram resgatadas no município.
Conforme explicou a reportagem do ND+, a espécie tem patinhas que perderam utilidade e diminuíram de tamanho. Hoje as espécies tem apenas patas traseiras “inúteis”.

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Nem sempre as aparições causam medo ou espanto. A raia manta avistada no dia 15 de maio em Laguna, no Sul de Santa Catarina, surpreendeu biólogos e pesquisadores o ProFRANCA (Projeto Franca Austral).
Foi a primeira vez que a espécie foi avistada no Litoral catarinense. A espécie está ameaçada de extinção. Confira a reportagem completa do ND+.

O triste fim da aranha-flor 5p3y48
Uma família de ville encontrou uma aranha parecida com uma flor no canil de casa – e que acabou morta por um pisão de cachorro. A espécie Epicadus sp pode ser encontrada nas cores lilás e amarelo – e ela quem escolhe a camuflagem.
“Ela é considerada uma exímia caçadora, já que apresenta um tipo de fluorescência no corpo que atrai insetos. Assim, quando eles se aproximam, a aranha os captura. A espécie é comum em vários países da América do Sul e da América Central”, contou o ND+.
