Uma experiência feita por cientistas em uma universidade nos Estados Unidos estudou o comportamento de ratos viciados em dirigir. A descoberta sobre um “vício” em carrinhos intrigou os profissionais.

Ratos viciados em carrinhos 172uz
Tudo começou quando Kelly Lambert, neurocientista da Universidade de Richmond, decidiu estudar se ratos poderiam aprender a dirigir carrinhos, construídos especialmente para eles.
O experimento começou há alguns anos, com a criação de um carrinho simples feito de uma caixa de cereais, equipado com hastes de cobre para direção e um sistema que permitia aos roedores acelerar puxando um fio.

Ao receberem recompensas, os ratos viciados em dirigir não apenas aprenderam, mas pareciam aprimorar sua prática no volante, enquanto se moviam em direção aos seus objetivos, petiscos.
Durante a pandemia, os pesquisadores notaram que os ratos demonstravam entusiasmo ao se aproximarem dos carrinhos, como se estivessem animados com o próprio carrinho, não com a recompensa.
Graças à descoberta, o objetivo do estudo foi modificado, com foco nas experiências positivas que moldavam o cérebro dos roedores.

Mudanças cerebrais y3o27
Na fase seguinte do experimento, a equipe introduziu um programa chamado “Wait For It”. A ideia era fazer os animais esperarem por suas recompensas e aumentar a expectativa.
Como resultado, os roedores que aprendiam a esperar eram mais otimistas e resolviam problemas com mais confiança.
Além disso, foram indicadas mudanças na química cerebral, semelhantes aos efeitos de medicamentos.
Atualização nos veículos 562g55
Os cientistas decidiram ir além, e entregaram veículos atualizados e resistentes aos animais, projetados pelo departamento de robótica da universidade.

Agora, os ratos podem escolher entre um caminho curto e direto para a recompensa ou um trajeto mais longo.
Para a surpresa da equipe, grande parte dos roedores decidiu ir pelo caminho mais longo, como se tivessem vontade de dirigir.
Prazer em dirigir 646bz
Alguns ratos chegaram a mostrar animação antes de começar o trajeto, acionando a alavanca de aceleração.
Além de apresentarem uma curva em forma de S na cauda, indicando liberação de dopamina, hormônio ligado ao prazer.
O estudo revelou que o ato afetou os receptores de recompensa no cérebro dessa espécie, revelando o prazer em dirigir.