O Ministério Público estadual manifestou-se contrário ao pedido de prisão domiciliar formulado pelo ex-policial militar Luís Paulo Mota Brentano, condenado pelo assassinato do surfista Ricardo dos Santos, o Ricardinho, na Guarda do Embaú, em 2015.

Nesta quarta-feira (27), a promotora de Justiça Barbara Elise Heise, de ville, considerou que a prisão domiciliar é “medida excepcional” e que “além de todos os motivos que levam ao indeferimento do trabalho
externo em favor do apenado, não se pode autorizar que este exerça a função de escolta armada, diante da natureza e das circunstâncias em que se deu a prática delitiva.
No pedido apresentado ao Judiciário, a defesa do ex-militar apresenta um termo aditivo de contrato de trabalho de Brentano com a Mazari Vigilância e Segurança Ltda. “Não se deve permitir ao apenado exercer atividade em que possa ter o à arma de fogo”, afirmou a promotora.
No último dia 15, Brentano obteve da Justiça a progressão para o regime semiaberto.