Nesta quarta-feira (26), logo após Jair Bolsonaro (PL) tornar-se réu por participar do planejamento de um golpe de Estado, o governador de Santa Catarina Jorginho Mello (PL) endossou seu apoio ao ex-presidente e reafirmou que ele deve ser candidato em 2026.
Jorginho Mello reforçou seu apoio a Bolsonaro em 2026, ainda que ex-presidente esteja inelegível e tenha se tornado réu no STF – Foto: Eduardo Valente/ND“Presidente Bolsonaro respeitou o processo democrático. Não há nenhuma ação ou fala comprovando o contrário. Não tenho medo de me posicionar ao lado dele, como sempre fiz. Bolsonaro é o maior líder de oposição no Brasil e merece estar nas urnas em 2026. Deixa o povo decidir!”, publicou o governador em suas redes sociais.
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Jorginho Mello afirmou apoio categórico a Bolsonaro em diversas ocasiões 1f3l5
Essa não é a primeira vez que o governador catarinense endossou sua fidelidade ao ex-presidente.
Quando ainda era senador, entre 2019 e 2022, Jorginho Mello foi um dos parlamentares que mais votou acompanhando o governo Bolsonaro no Congresso. Além disso, foi indicado pelo próprio presidente à época para ser o vice-líder do governo na Casa.
Em 2022, Jorginho foi eleito governador e precisou deixar seu cargo no Senado. Mesmo com a derrota de Bolsonaro nas urnas, o catarinense seguiu como oposição ao governo Lula (PT), inclusive deixando de comparecer a eventos em que o petista esteve presente em Santa Catarina.
No ano ado, Jorginho foi ao Rio de Janeiro para participar de um ato pró-Bolsonaro na praia de Copacabana. Neste ano, o governador voltou à capital carioca para uma manifestação, convocada pelo ex-presidente, a favor da anistia aos presos no 8 de janeiro.
Jorginho esteve em ato por anistia aos presos pelo 8 de janeiro junto a Bolsonaro e a outros governadores aliados, como Cláudio Castro (PL-RJ) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) – Foto: @jairbolsonaro/X/Reprodução/NDMesmo com Bolsonaro inelegível até 2030, Jorginho Mello sempre reforçou seu apoio à candidatura do ex-presidente em 2026. Em entrevista ao Balanço Geral Florianópolis no dia 19 de dezembro do ano ado, o governador afirmou que “Lula estava na cadeia e virou presidente, então, no Brasil, essas mudanças repentinas podem dar ‘dor de barriga’ e se resolver de uma hora para outra”.
