Criciúma segue sem casos autóctones de dengue em 2025 e reforça vigilância 67i7

Desde janeiro, todos os casos confirmados no município foram importados de outras regiões 4t5d26

Criciúma não tem casos de dengue autóctoneCasos de dengue autóctone não foram registrados em Criciúma em 2025 – Foto: Divulgação/Decom/ND

Desde o início de 2025, Criciúma, no Sul de Santa Catarina, não possui registro de casos de dengue autóctone, ou seja, contraídos no município. A Secretaria Municipal de Saúde tem trabalhado no combate à dengue, chikungunya e zika vírus, monitorando em torno de 600 armadilhas espalhadas pela cidade.

Com a chegada do inverno, a tendência é que a proliferação do mosquito Aedes aegypti diminua, devido às baixas temperaturas. No entanto, os cuidados com água parada devem continuar.

Município segue monitorando possíveis focos de dengue 1x58n

Atualmente, Criciúma é classificada como uma área não infestada pelo vetor, com base nos últimos boletins epidemiológicos divulgados pelo Programa de Combate à Dengue. Desde janeiro, foram detectados 152 casos suspeitos, sendo 12 confirmados e alguns ainda em análise.

Todos foram classificados como importados, ou seja, contraídos em outras regiões onde a doença é considerada endêmica. O último boletim mostrou 67 focos do mosquito encontrados neste ano. Desses, dois ativos foram encontrados nas últimas 24 horas e já estão em observação.

“Apesar de Criciúma estar confortável em relação a outras cidades, seguimos com os monitoramentos e o acompanhamento das ocorrências. Também, intensificamos as orientações à população, visto que o ano iniciou com um maior número de focos do vetor em relação ao ano anterior”, destacou o secretário de Saúde de Criciúma, Deivid de Freitas Floriano.

Ações permanentes 2e4356

Armadilha contra os mosquitos da dengue – Foto: Divulgação/Decom/NDArmadilha contra os mosquitos da dengue – Foto: Divulgação/Decom/ND

Segundo a gerente de Vigilância em Saúde, Andréa Goulart de Oliveira, as armadilhas larvitrampas, os pneus, são distribuídas a cada 200 metros em todos os bairros e monitoradas semanalmente. A ação permite que os agentes coletem as larvas e pupas de mosquitos para identificação da espécie encontrada.

Neste ano, aproximadamente 70% das detecções foram feitas a partir de armadilhas desse tipo.

“Sempre que há a notificação de um caso suspeito, os agentes iniciam uma investigação ambiental e vetorial relacionado aos casos humanos. Desta forma, realizamos a chamada Pesquisa Vetorial Específica, que consiste em visitas em um raio de 50 metros a partir da residência do paciente, com o objetivo de identificar criadouros e a presença do mosquito Aedes aegypti”, explica a gerente.

Os agentes de endemias monitoram, a cada 15 dias, os Pontos Estratégicos, como cemitérios, borracharias, reciclagens, entre outros, que são considerados vulneráveis à introdução e disseminação do mosquito, por acumularem água parada. Nesses locais, também são coletadas amostras da forma larval do mosquito para identificação. Atualmente, existem mais de 180 locais cadastrados e que estão em acompanhamento.

Denúncias de possíveis focos de mosquito ajudam no controle da dengue – Foto: Divulgação/Decom/NDDenúncias de possíveis focos de mosquito ajudam no controle da dengue – Foto: Divulgação/Decom/ND

Orientações para combater a dengue: 3g6q2r

  • Eliminar qualquer foco de água parada;
  • Tampar caixas d’água e lixeiras;
  • Manter calhas limpas e desentupidas;
  • Utilizar repelente, especialmente em áreas com vegetação ou perto de rios e córregos;
  • Procurar atendimento médico em caso de sintomas.

A febre alta e repentina, acompanhada de dor de cabeça, dor muscular ou nas articulações e mal-estar geral, pode indicar infecção por dengue. A notificação rápida contribui para conter a disseminação da doença e garante o início imediato das ações de controle.

Denúncias 235x22

Como forma complementar ao serviço rotineiro do Programa, a Vigilância Sanitária registra denúncias feitas pela população, ao observar locais que apresentem fatores de risco para a proliferação do mosquito. Para reportar irregularidades, o cidadão pode denunciar por meio da Ouvidoria do Município, no número 156.

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