
A expectativa de vida no Brasil é de 76,6 anos, segundo dados do IBGE de 2019. As mulheres vivem mais, 80,1, contra 73,1 dos homens. Em Santa Catarina estes números são ainda melhores, 79,9 anos – mulheres 83,2 e 76,7 os homens.
Com os avanços da medicina, mudança dos hábitos de vida, mais o à informação, a longevidade é uma realidade animadora, mas também preocupante, pois exige mais atenção à saúde. Para muitas doenças características da idade, não há cura. É preciso conviver com o problema e, na medida do possível, atenuar os sintomas. Cuidar da saúde desde cedo, para ter uma velhice sadia é o melhor dos remédios.
“Acho que o conceito de idoso hoje, está sendo muito dinâmico. Nossos pais, as gerações anteriores, nos contam que as pessoas com menos de 50 anos já pareciam velhas. Hoje aos 60, ainda são jovens”, diz o cardiologista Gustavo de Lima Petry.
Quando se é jovem, a gente não pensa no envelhecimento e nas muitas doenças que surgem com a idade. Falamos de hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares, o AVC, a infecção urinária (que afeta mais as mulheres). E as demências, como o Alzheimer. O ideal é ter um acompanhamento médico regular ao longo da vida. Mas nunca é tarde para mudar hábitos e viver melhor.
Todos devem estar atentos a alguns sinais que são determinantes para a saúde das pessoas mais velhas, tais como: obesidade, sobrepeso, sedentarismo, depressão, sono ruim, excesso de álcool e tabagismo. Perceber se está ouvindo bem, enxergando bem, se a alimentação está equilibrada, a ingestão de líquidos, a capacidade cognitiva, mudanças de comportamento.
Ter acompanhamento médico regular ajuda a evitar emergências, embora elas aconteçam, como no caso do infarto ou do AVC, quando a rapidez no atendimento é a diferença entre a doença deixar ou não sequelas.
Medicina ainda busca soluções 4y6t9

Uma grande preocupação de todos nós hoje, comenta Dr. Gustavo Petry é com as demências. Com pessoas vivendo mais, a tendência é que a ocorrência das síndromes demenciais, o Alzheimer entre elas, aumente. O desafio da medicina é conhecer o máximo sobre estas doenças para chegar a um tratamento eficiente.
Se as doenças do coração alcançaram um nível de solução extremamente alto, não há ainda solução para a atrofia cerebral ou as placas de colesterol no cérebro, comenta. É muito difícil identificar as causas do Alzheimer, por exemplo. Mas podemos tentar retardar seu avanço com os remédios disponíveis, com a reabilitação e o treinamento cognitivo e com medidas comportamentais no acompanhamento da pessoa com algum tipo de demência. É importante estar atento aos sinais.
A família, as pessoas da convivência do idoso, quando percebem qualquer alteração devem agir, buscar um especialista. A escolha do médico é muito importante. É preciso que ele tenha uma comunicação clara com a família, para oferecer um diagnóstico seguro e transmitir a confiança necessária para o tratamento do paciente. No caso de uma síndrome demencial, é fundamental informar sobre a progressão da doença ao longo dos anos, tirar todas as dúvidas.
A consulta, nestes casos, exige mais tempo e atenção da parte do profissional. Muitas famílias enfrentam esta situação, de ter um familiar, o pai, a mãe, com Alzheimer. Estes precisam estar preparados para lidar com os efeitos da doença no dia a dia. Os momentos de confusão mental, por exemplo, exigem bastante calma para entender que é um desequilíbrio temporário.
Outra dica para os cuidadores é que eles tenham apoio psicológico. Evitar conflitos, buscando o entendimento familiar é necessário para a qualidade de vida do idoso. A qualidade de vida a partir dos 70, 80 anos é uma preocupação cada vez maior. Por isso, é necessário começar a planejar cedo. A receita é simples: prevenir, com bons hábitos de vida, alimentação balanceada, atividade física, trabalho e lazer.
“Se não tivermos qualidade de vida, teremos uma tendência maior a sobreviver, não a viver”, diz o Dr. Gustavo Petry.

Residência geriátrica é uma opção 571g17
Nem sempre a família consegue manter em casa o idoso ou idosa doente. Nestes casos institucionalizar o paciente em um ambiente adequado, com total confiança, é fundamental. Em Florianópolis, a Residência Geriátrica Santa Inês é referência em cuidados especiais para idosos há 30 anos.
A Residência Geriátrica Santa Inês é uma bela e confortável casa de repouso para idosos com serviços especializados de uma equipe multiprofissional. Além de supervisão médica e de enfermagem permanentes, oferece atividades recreativas e terapêuticas, e outros serviços para que os hóspedes e seus familiares tenham uma vida mais confortável e tranquila.
RESIDÊNCIA GERIÁTRICA SANTA INÊS
Endereço: Rua 15 de Novembro, 263, Estreito – Florianópolis, SC – 88075-220 (48) 3025-9500 / (48) 9105-9500
Dr. Ricardo de Simas – Diretor – MÉDICO GERIATRA CRM/SC 3667 RQE 1082
Dra. Margarete Simas Abi Saab – MÉDICA GERIATRA CRM/SC 2266 RQE 1793