Florianópolis lidera capitais mais seguras do país, mas fica entre cidades mais violentas de SC 512837

Florianópolis tem a menor taxa de homicídios ‘estimados’ entre as 27 capitais, sendo considerada a capital mais segura do país

Florianópolis é a capital mais segura do país, segundo dados do Atlas da Violência 2024 – um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e do FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública) – divulgado nesta terça-feira (18). Em contrapartida, a capital catarinense figura entre as cidades mais violentas do estado.

Capital mais segura do país, Florianópolis também está entre as cidades mais violentas de Santa CatarinaFlorianópolis é a capital mais segura do país, segundo dados do Atlas da Violência 2024 – Foto: Divulgação/Ricardo Wolffenbuttel/Secom/ND

Conforme o Atlas, Florianópolis tem a menor taxa de homicídios ‘estimados’ entre as 27 capitais: 8,9 a cada 100 mil habitantes. Isso porque, ao todo, foram contabilizados 48 assassinatos (menor valor absoluto entre as cidades analisadas e o menor nos últimos dez anos) e nenhum homicídio oculto.

Taxa de homicídios ocultos nas capitais brasileiras – Foto: Reprodução/Atlas da Violência/NDTaxa de homicídios ocultos nas capitais brasileiras – Foto: Reprodução/Atlas da Violência/ND

Vale ressaltar que homicídios ocultos são aqueles que, de fato, resultaram de morte violenta, mas não foram registrados como tal, e, portanto, não entram nas estatísticas.

Florianópolis tem a menor taxa de homicídios ‘estimados’ entre as 27 capitais – Foto: Divulgação/Polícia Civil/NDFlorianópolis tem a menor taxa de homicídios ‘estimados’ entre as 27 capitais – Foto: Divulgação/Polícia Civil/ND

Atrás de Florianópolis, vem Brasília, no Distrito Federal, com taxa de 13 homicídios estimados por 100 mil habitantes; seguida por Cuiabá, no Mato Grosso, com 15,2 homicídios estimados por 100 mil habitantes.

Já entre as capitais que figuram entre as menos seguras, ou seja, com maior taxa de homicídios em números absolutos, estão: Salvador (BA) em primeiro lugar, com 66,4 homicídios estimados por 100 mil habitantes; Macapá (AP) em segundo, com 55,8; e Manaus (AM) em terceiro, com 55,7.

Florianópolis aparece como 8ª cidade mais violenta de SC 22r5k

Em um recorte estadual, Florianópolis aparece como a oitava cidade mais violenta dentre os municípios catarinenses com mais de 100 mil habitantes. Em primeiro lugar, Balneário Camboriú apresenta taxa de 12,9 em homicídios estimados, seguida por Chapecó, com 12,6, e Palhoça — na Região Metropolitana de Florianópolis — com 10,8.

As cidades mais seguras de SC 4m1m69

Na outra ponta do espectro, Jaraguá do Sul figura não apenas como a cidade catarinense com menos homicídios de Santa Catarina, dentre os municípios com mais de 100 mil habitantes, mas também lidera a categoria no Brasil.

Na sequência, Tubarão e Brusque são outras duas cidades catarinenses entre as cinco com menos mortes violentas do Brasil, entre municípios com mais de 100 mil habitantes.

Balneário Camboriú é cidade mais violenta de SC 2m6516

Na outra ponta, a badalada Balneário Camboriú aparece como a cidade de médio porte com o maior número de homicídios, a cada 100 mil habitantes em Santa Catarina.

Confira abaixo a lista com as cidades mais violentas de Santa Catarina 44m5d

  1. Balneário Camboriú – 12,9
  2. Chapecó – 12,6
  3. Palhoça – 10,8
  4. ville – 9,7
  5. Camboriú – 9,7
  6. São José – 9,6
  7. Itajaí – 9,1
  8. Florianópolis – 8,9
  9. Blumenau – 6,9
  10. Lages – 6,7
  11. Criciúma – 6,1
  12. Brusque – 4,2
  13. Tubarão – 3,6
  14. Jaraguá do Sul – 2,2

Homicídios registrados x homicídios estimados 452f

O Atlas da Violência, produzido com dados de 2022, fez uma distinção entre homicídios registrados e estimados. Segundo o documento, os registrados são aqueles cujos dados foram retirados do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde.

Os estimados, por sua vez, somam homicídios registrados e ocultos (assassinatos, agressões, suicídios e acidentes que entram no sistema do Ministério da Saúde como causa indeterminada).

Ainda de acordo com o documento, os pesquisadores usaram ferramentas de aprendizado de máquina, que levaram em consideração situações e características das vítimas, para eliminar dados de suicídios, agressões e acidentes, e filtrar apenas os possíveis casos de homicídios.

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